Comentário de Max Gehringer para a rádio CBN sobre estilos de liderança, com um ouvinte que tem um gerente que só faz críticas e nunca elogios: "Tenho 24 anos e trabalho desde os 19. Nunca, durante esse período, recebi uma reprimenda de meus superiores. Pelo contrário, sempre fui elogiado. Faz um mês, a empresa contratou um novo gerente que, desde então, é meu superior imediato. Por algum motivo, ele vem criticando o nosso trabalho. Não importa o resultado, ele sempre acha um motivo para nos dizer que poderíamos ter feito melhor. Eu nunca lidei com uma situação assim e peço orientação sobre como me comportar."
Muito bem. Depois de cinco anos, você se deparou com daqueles chefes exigentes, que acreditam que críticas produzem mais efeitos do que elogios. Até que demorou um pouco para acontecer, porque chefes com esse estilo não são assim tão raros.
Entendo que, tendo sido sempre elogiado, você se ressinta, fique remoendo cada crítica e até imagine que esse tratamento possa ser algo pessoal. Não é. Normalmente chefes assim conseguem bons resultados de curto prazo porque, primeiro, sempre é possível fazer melhor. E segundo, porque os subordinados se esforçam para mostrar que as críticas não são devidas. Depois de algum tempo, porém, todos se acostumam com o tratamento e as críticas vão perdendo o efeito.
Agora, no dia em que você for chefe, que estilo você vai adotar? O do chefe compreensivo ou o do chefe cri-cri? Antes de responder, analise os seus colegas de trabalho. Todos eles se sentem insatisfeitos? O desempenho geral melhorou? Qualquer que seja a sua resposta, a minha sugestão é que você deixe a suscetibilidade de lado e aproveite esta oportunidade para aprender, na prática, um pouco sobre estilos de liderança.
Muito bem. Depois de cinco anos, você se deparou com daqueles chefes exigentes, que acreditam que críticas produzem mais efeitos do que elogios. Até que demorou um pouco para acontecer, porque chefes com esse estilo não são assim tão raros.
Entendo que, tendo sido sempre elogiado, você se ressinta, fique remoendo cada crítica e até imagine que esse tratamento possa ser algo pessoal. Não é. Normalmente chefes assim conseguem bons resultados de curto prazo porque, primeiro, sempre é possível fazer melhor. E segundo, porque os subordinados se esforçam para mostrar que as críticas não são devidas. Depois de algum tempo, porém, todos se acostumam com o tratamento e as críticas vão perdendo o efeito.
Agora, no dia em que você for chefe, que estilo você vai adotar? O do chefe compreensivo ou o do chefe cri-cri? Antes de responder, analise os seus colegas de trabalho. Todos eles se sentem insatisfeitos? O desempenho geral melhorou? Qualquer que seja a sua resposta, a minha sugestão é que você deixe a suscetibilidade de lado e aproveite esta oportunidade para aprender, na prática, um pouco sobre estilos de liderança.
Max Gehringer, para CBN, 28/03/2014.