Transcrição do comentário de Max Gehringer sobre uma ouvinte que pergunta: qual é a diferença entre supervisor, coordenador e encarregado? E das três funções, qual é a mais valorizada no mercado?
A resposta pode ser surpreendente para muita gente. A diferença é nenhuma. As três são funções de chefia com mais de dois subordinados diretos. Como não existe qualquer determinação legal que estabeleça uma ordem de hierarquia, a decisão fica a critério de cada empresa.
Em uma, a função de supervisor pode estar acima das outras duas. E em outra, o supervisor pode ser a de menor grau entre as três. É possível também adicionar uma quarta função, a de gestor, que pode estar situada em qualquer estágio do organograma, do mais baixo ao mais alto.
Além disso, chefe tanto pode ser um apelido dado ao superior hierárquico, qualquer que seja o título da função dele, quanto o nome de uma função.
Meio confuso, né? É por isso que nos currículos é importante informar em que degrau o ocupante está. Por exemplo: coordenador de logística respondendo ao diretor industrial. Isso evita que a pessoa que for avaliar o currículo tenha que ficar adivinhando qual seria a estrutura da empresa.
Se a gente separar o organograma em duas partes, coordenadores, supervisores e encarregados ficam na parte de baixo. Na parte de cima, estão presidente, diretores, gerentes e chefes. Mas nem isso é uma regra definitiva. Há empresas em que o presidente é chamado de gerente geral e há gerentes de menor hierarquia abaixo dos diretores.
Para encerrar, por que eu disse lá no começo que são funções de chefia com mais de dois subordinados? Porque, uma regra elementar diz que quando um superior tem um único subordinado, um dos dois está sobrando. Num eventual programa de redução de custos ou de enxugamento de quadro, um dos dois sempre acaba sendo cortado. E normalmente é aquele que tem o salário mais alto.
A resposta pode ser surpreendente para muita gente. A diferença é nenhuma. As três são funções de chefia com mais de dois subordinados diretos. Como não existe qualquer determinação legal que estabeleça uma ordem de hierarquia, a decisão fica a critério de cada empresa.
Em uma, a função de supervisor pode estar acima das outras duas. E em outra, o supervisor pode ser a de menor grau entre as três. É possível também adicionar uma quarta função, a de gestor, que pode estar situada em qualquer estágio do organograma, do mais baixo ao mais alto.
Além disso, chefe tanto pode ser um apelido dado ao superior hierárquico, qualquer que seja o título da função dele, quanto o nome de uma função.
Meio confuso, né? É por isso que nos currículos é importante informar em que degrau o ocupante está. Por exemplo: coordenador de logística respondendo ao diretor industrial. Isso evita que a pessoa que for avaliar o currículo tenha que ficar adivinhando qual seria a estrutura da empresa.
Se a gente separar o organograma em duas partes, coordenadores, supervisores e encarregados ficam na parte de baixo. Na parte de cima, estão presidente, diretores, gerentes e chefes. Mas nem isso é uma regra definitiva. Há empresas em que o presidente é chamado de gerente geral e há gerentes de menor hierarquia abaixo dos diretores.
Para encerrar, por que eu disse lá no começo que são funções de chefia com mais de dois subordinados? Porque, uma regra elementar diz que quando um superior tem um único subordinado, um dos dois está sobrando. Num eventual programa de redução de custos ou de enxugamento de quadro, um dos dois sempre acaba sendo cortado. E normalmente é aquele que tem o salário mais alto.
Max Gehringer, para CBN em 23/09/2011.