Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/04/2010, sobre a geração Y e o mercado de trabalho.
"Creio que a minha pergunta é mais um desabafo", escreve um ouvinte. "Sou gerente de um setor que emprega jovens da chamada geração Y. Apesar de eu incentivar esses jovens e tentar repassar a eles a minha experiência, cheguei a um ponto em que estou perdendo o sono. A rotatividade é alta, as queixas são constantes e o interesse é mínimo. Sinceramente, não sei o que a geração Y quer da vida."
Então, vamos tentar entender através de números. O professor e escritor Fabiano Caxito fez uma pesquisa bastante ampla sobre a geração Y e o mercado de trabalho. Aqui vão os quatro principais tópicos:
Primeiro: 84% dos jovens querem ser ouvidos. Só 65% consideram que a empresa os ouve. Pessoalmente, eu achei esse percentual bastante alto, em relação ao que eu vejo por aí.
Segundo: 82% buscam um equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida. Porém, 56% confessam que, não apenas não têm esse equilíbrio, como ainda se sentem estressados no trabalho.
Terceiro: 87% desejam que a empresa lhes dê oportunidades para aprender continuamente. Só 25% dizem que estão tendo essas oportunidades.
Quarto: 78% querem reconhecimento por seus méritos. Só 27% afirmam que estão tendo.
Outras constatações da pesquisa, e provavelmente são elas que estão tirando o sono do nosso ouvinte gerente, são as seguintes: os jovens da geração Y não apreciam a hierarquia rígida, e acreditam que o poder nas empresas deve ser compartilhado. Também estão preocupados com as questões sociais e o meio ambiente, e querem trabalhar em empresas que enxerguem além dos resultados financeiros.
Evidentemente, quando jovens que desejam tudo isso, entram em uma empresa, existe o choque entre a percepção de como o mundo corporativo deveria ser e, como de fato, ele é. Qual é a solução? A mesma usada há 40 anos, com a geração hippie. Ela mudou a maneira do mundo pensar, mas também se adaptou a algumas exigências do mercado de trabalho.
Da mesma forma, são os jovens da geração Y que irão ditar as regras do mercado de trabalho quando atingirem cargos gerenciais. Eles abrirão mão de alguns de seus sonhos, mas transformarão outros sonhos em normas.
Minha recomendação para os gestores atuais é a de tentar entender a geração Y, ao menos por precaução. Porque, no futuro não muito distante, essa geração estará no poder nas empresas. E irá decidir quem merece um emprego.
Então, vamos tentar entender através de números. O professor e escritor Fabiano Caxito fez uma pesquisa bastante ampla sobre a geração Y e o mercado de trabalho. Aqui vão os quatro principais tópicos:
Primeiro: 84% dos jovens querem ser ouvidos. Só 65% consideram que a empresa os ouve. Pessoalmente, eu achei esse percentual bastante alto, em relação ao que eu vejo por aí.
Segundo: 82% buscam um equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida. Porém, 56% confessam que, não apenas não têm esse equilíbrio, como ainda se sentem estressados no trabalho.
Terceiro: 87% desejam que a empresa lhes dê oportunidades para aprender continuamente. Só 25% dizem que estão tendo essas oportunidades.
Quarto: 78% querem reconhecimento por seus méritos. Só 27% afirmam que estão tendo.
Outras constatações da pesquisa, e provavelmente são elas que estão tirando o sono do nosso ouvinte gerente, são as seguintes: os jovens da geração Y não apreciam a hierarquia rígida, e acreditam que o poder nas empresas deve ser compartilhado. Também estão preocupados com as questões sociais e o meio ambiente, e querem trabalhar em empresas que enxerguem além dos resultados financeiros.
Evidentemente, quando jovens que desejam tudo isso, entram em uma empresa, existe o choque entre a percepção de como o mundo corporativo deveria ser e, como de fato, ele é. Qual é a solução? A mesma usada há 40 anos, com a geração hippie. Ela mudou a maneira do mundo pensar, mas também se adaptou a algumas exigências do mercado de trabalho.
Da mesma forma, são os jovens da geração Y que irão ditar as regras do mercado de trabalho quando atingirem cargos gerenciais. Eles abrirão mão de alguns de seus sonhos, mas transformarão outros sonhos em normas.
Minha recomendação para os gestores atuais é a de tentar entender a geração Y, ao menos por precaução. Porque, no futuro não muito distante, essa geração estará no poder nas empresas. E irá decidir quem merece um emprego.
Max Gehringer - CBN - 19/04/2010.
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