Comentário de Max Gehringer, sobre um ouvinte que tem que entrevistar jovens candidatos e está decepcionado com aqueles que encontra: "Sou encarregado de um setor em uma empresa de bom tamanho. Tenho oito subordinados diretos, todos eles estáveis, gente séria, com vários anos de casa. Devido ao aumento de trabalho, fui autorizado a contratar um auxiliar jovem, estudando ou recém-formado, que queira seguir carreira na empresa. Talvez por ser a primeira vez que contrato alguém, estou muito decepcionado com os candidatos que entrevistei até agora. Eles respondem às minhas perguntas com monossílabos, já chegam avisando que não querem fazer hora extra e não demonstram interesse em me fazer perguntas sobre o trabalho que deverão executar. Será que estou sendo exigente demais ou será que a mão de obra realmente se deteriorou nessa faixa etária?"
Bom, você provavelmente gostaria de ouvir o tipo de respostas que você próprio daria se estivesse sendo entrevistado. Pessoalmente, eu não creio que ser monossilábico seja um defeito. Alertar previamente o entrevistador sobre horas extras também é algo que, em princípio, não me parece negativo. Pode ser que haja um motivo plausível para isso.
E, a não ser que o trabalho a ser executado seja altamente complicado, o que não seria normal no caso de um recém-formado, a minha sugestão é que você direcione a sua entrevista para os aspectos comportamentais do candidato. Ele chegou no horário? Foi respeitoso? Entendeu o que será esperado dele no trabalho e pelo que ele será cobrado?
Eu concordo que a geração atual de jovens possa ser diferente da anterior. Mas seria injusto deduzir que todos os jovens dessa geração são desinteressados ou deteriorados. Seria o fim do mundo, se assim fosse. E posso lhe assegurar que não é.
Bom, você provavelmente gostaria de ouvir o tipo de respostas que você próprio daria se estivesse sendo entrevistado. Pessoalmente, eu não creio que ser monossilábico seja um defeito. Alertar previamente o entrevistador sobre horas extras também é algo que, em princípio, não me parece negativo. Pode ser que haja um motivo plausível para isso.
E, a não ser que o trabalho a ser executado seja altamente complicado, o que não seria normal no caso de um recém-formado, a minha sugestão é que você direcione a sua entrevista para os aspectos comportamentais do candidato. Ele chegou no horário? Foi respeitoso? Entendeu o que será esperado dele no trabalho e pelo que ele será cobrado?
Eu concordo que a geração atual de jovens possa ser diferente da anterior. Mas seria injusto deduzir que todos os jovens dessa geração são desinteressados ou deteriorados. Seria o fim do mundo, se assim fosse. E posso lhe assegurar que não é.
Por Max Gehringer, para CBN, 11/07/2014.
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