
Esta necessidade tão presente e
visível em nossas empresas deve-se por alguns fatores, porém percebo que um em
especial, de caráter sistêmico relevante, desencadeia alguns efeitos
peculiares:
1º - O IBGE já constatou uma mudança
importante na curva etária da população brasileira, como podemos ver na imagem
abaixo, extraída da página 22 do relatório do Banco Mundial, disponível em http://siteresources.worldbank.org/BRAZILINPOREXTN/Resources/3817166-1302102548192/Envelhecendo_Brasil_Sumario_Executivo.pdf
2º - Aliado a este motivo, temos uma crescente necessidade de profissionais por conta de um aquecimento econômico nunca antes visto na historia deste país, segundo muito já ouvimos em pronunciamentos e anedotas, porém pouco há de anedota nesta constatação;
2º - Aliado a este motivo, temos uma crescente necessidade de profissionais por conta de um aquecimento econômico nunca antes visto na historia deste país, segundo muito já ouvimos em pronunciamentos e anedotas, porém pouco há de anedota nesta constatação;
3º - Acrescenta-se a este cenário as
mudanças na lei da aposentadoria em 1994 que através do fator previdenciário,
pressionam os profissionais a permanecerem por mais tempo em atividade para que
possam se aposentar usufruindo de melhor rendimento deste benefício do INSS.

Voltando ao centro do tema
proposto, atrevo-me a pensar em voz alta: Acredito muito na eficiência da
linguagem lúdica, semelhante às parábolas que eram usadas por Jesus através de
seus ensinamentos. Na filosofia clínica este é um sub-modo que se dá o nome
de “vice-conceito”.
Usando desta técnica Jesus falava a multidões com um publico de característica
bem diferenciada e muitos recebiam e entendiam sua mensagem. Mais próximo a
ele, seus discípulos, também tinham características bem distintas: Pescadores,
cobradores de impostos, médicos, financistas. Uma equipe bem eclética. Em
diversas oportunidades, após seus ensinamentos por parábolas, Jesus chamava
seus discípulos em particular e explicava-lhes o significado das parábolas,
realizando assim o treinamento 'no local de trabalho'. Eis um exemplo de liderança
prática, que não só 'manda', mas que explica, ensina e realiza no dia a dia,
com postura eficiente e eficaz. Prova desta eficácia é que mais de 2000 anos
depois, cá estamos nós falando de seus ensinamentos e suas técnicas.

Encaminho-me para o findar deste
artigo lembrando de uma breve história, onde numa pequena cidade, religiosos da
localidade instituíram uma lei para que nenhuma pessoa cruzasse a frente de um
sacerdote no horário das orações, pois onde o sacerdote estivesse, dado o badalar
do sino, estes sacerdotes deveriam parar e realizar suas orações, não podendo
neste momento nenhuma pessoa cruzar a frente do sacerdote, pois este deve estar
100% concentrado em suas orações naquele momento. Certa feita, uma turista
desavisada percebeu o toque do sino, porém não viu que logo a sua frente ia um
sacerdote. A turista não conhecendo a lei do local continuou calmamente sua
caminhada. Passou pelo sacerdote, foi até uma banca de jornal que estava a sua frente
e retornando pelo mesmo caminho, quando novamente cruzou pelo sacerdote, que
desta vez a interpelou muito indignado: “Não conheces nossas regras e nossa lei? Não
sabes que nós sacerdotes não podemos ser cruzados pelo caminho para que
possamos cumprir nosso dever de ficarmos concentrados 100% em nossas orações?”
Desculpando-se respondeu a turista: “Mil desculpas, mas realmente não conhecia a
lei deste lugar, senão não a teria infringido, mas permita-me pergunta-lo: Se é
dever sacerdotal ficar concentrado 100% nas orações, como o senhor sacerdote me
percebeu cruzando em sua frente?”

Pense nisto, e faça uma ótima semana!
Por André Topanotti – Criciúma/SC –
22/07/2012.
Oi André,
ResponderExcluirParabéns pelo seu texto. Acrescento à sua receita dois ingredientes poderosos, do meu ponto de vista: Criatividade e flexibilidade. Além de todas as citadas por você, estas duas ferramentas permitem olhar para nossos novos conceitos e contextos e seguir da melhor maneira possivel com fluidez....