Comentário de Max Gehringer para Rádio CBN: "Tenho 28 anos e nunca trabalhei. Demorei a me decidir por uma profissão e acabei trocando três vezes de curso. Como meus pais me bancavam, isso não era um problema. Agora estou concluindo Administração e coloquei como plano de carreira, ingressar na área financeira. Mas pela idade e pela falta de experiência, sou sempre eliminada dos processos de seleção.
Tenho cadastro em todos os sites, pagos e gratuitos, mas só recebo propostas para áreas que não são do meu interesse, como operadora de telemarketing, vendedora de shopping e recepcionista. Ou para funções pouco qualificadas em empresas pequenas. O que devo fazer? Desistir do meu plano de carreira ou existe alguma estratégia para driblar a idade e a falta de experiência, e ser chamada para uma entrevista?"
Sim, existe. Chama-se indicação direta, alguém que a faça furar a fila dos processos seletivos.
Se essa opção falhar, a minha sugestão é que você aceite um dos empregos que você mencionou. Operadoras de telemarketing e vendedoras de shopping ficam menos de um ano nessas funções. A rotatividade é imensa. Mas são boas funções para adquirir experiência inicial. E no caso da vendedora, de conhecer clientes que talvez possam fazer uma indicação direta para um emprego.
O mais importante, no seu caso, é partir de onde for possível. Uma recomendação que lhe dou é não cogitar um concurso público. Se você gastar mais dois anos se preparando e não passar, e a chance de não passar é muito maior do que a de passar, você chegará aos 30 anos sem ter trabalhado. E aí não haverá mais santo que ajude.
Tenho cadastro em todos os sites, pagos e gratuitos, mas só recebo propostas para áreas que não são do meu interesse, como operadora de telemarketing, vendedora de shopping e recepcionista. Ou para funções pouco qualificadas em empresas pequenas. O que devo fazer? Desistir do meu plano de carreira ou existe alguma estratégia para driblar a idade e a falta de experiência, e ser chamada para uma entrevista?"
Sim, existe. Chama-se indicação direta, alguém que a faça furar a fila dos processos seletivos.
Se essa opção falhar, a minha sugestão é que você aceite um dos empregos que você mencionou. Operadoras de telemarketing e vendedoras de shopping ficam menos de um ano nessas funções. A rotatividade é imensa. Mas são boas funções para adquirir experiência inicial. E no caso da vendedora, de conhecer clientes que talvez possam fazer uma indicação direta para um emprego.
O mais importante, no seu caso, é partir de onde for possível. Uma recomendação que lhe dou é não cogitar um concurso público. Se você gastar mais dois anos se preparando e não passar, e a chance de não passar é muito maior do que a de passar, você chegará aos 30 anos sem ter trabalhado. E aí não haverá mais santo que ajude.
Max Gehringer, para CBN - 31/10/2013.
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