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O objetivo deste blog é discutir idéias, expor pontos de vista. Perguntar mais do que responder, expressar mais do que reprimir, juntar mais do que espalhar. Se não conseguir contribuir, pelo menos provocar.

sábado, 22 de outubro de 2016

ACADÊMICOS DE TGRH VISITAM HAVAN EM BRUSQUE

No último dia 13/10, os alunos da 2ª fase de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visitaram à área de Recursos Humanos da HAVAN - Loja de Departamentos. A visita foi organizada pelo Prof. Msc André Paes Topanotti, e contou também com a participação da Profª Vera Lucia Crispim e alunos da 1ª e 4ª fase em Gestão de Recursos Humanos. Na oportunidade os alunos foram recepcionados pelo Sr. Aurélio Paduano, Gerente Corporativo de RH, Sra. Goreti Maestri - Coordenadora de Treinamento e Desenvolvimento, Sr. Jussemar Hasquel - Coordenador de Setor Pessoal, e os Srs Fábio Cunha e Priscila Macedo da equipe de treinamento virtual.

Foi uma tarde de palestra e visitação à administração central, que apresentou-se aos alunos a história do empreendimento, sua visão, missão e valores. Também foi abordado aspectos como a missão da área de gestão de pessoas, suas principais estratégias nas atividades de recrutamento & seleção, benefícios & remuneração, e treinamento & desenvolvimento de pessoas.

Os programas de formação e desenvolvimento de ​líderes e como a área de Gestão de Pessoas auxilia e conduz a gestão de treinamento de equipes na HAVAN e as ferramentas ​organizacionais que promovem e garantem a "memória organizacional", no tocante a gestão da aprendizagem e do conhecimento também foram abordadas pelo Sr. Aurélio e Sra Goreti. Segundo Goreti, "um dos diferenciais das equipes da HAVAN é a oportunidade, e o apoio que damos na promoção e na formação de nossos gerentes de lojas. Como tivemos um crescimento muito grande recentemente, era indispensável que formássemos novos gestores. Isto motivou muito nossas equipes internas, e proporcionou grandes oportunidades de crescimento."

Para a Profª Vera Lúcia "foi um momento muito especial: Promoveu o conhecimento para os nossos acadêmicos, proporcionou a integração entre diversas fazes do curso, além de validar muitos dos conceitos trabalhados por nós professores em sala de aula."

Para acadêmica Marília Studizinski Figueredo da 4ª Fase do Curso de Tecnologia em Gestão de RH "o centro administrativo da HAVAN é um 'sonho de consumo' para qualquer profissional. Uma estrutura fantástica e muito organizada." Já para o acadêmico Antônio Oliveira da 2ª Fase do Curso de Tecnologia em Gestão de RH "a HAVAN já se mostrou ser uma empresa diferenciada pela recepção que nos proporcionou, e a atenção que dispendeu a todos nós, nos acompanhando numa tarde toda , compartilhando seus conhecimentos conosco." Para o Profº André Topanotti "foi muito gratificante ver o comprometimento e interesse de cada aluno(a) ao relacionar a teoria da sala de aula com a prática demonstrada na visita pela equipe de RH da HAVAN."

Fonte: http://www.unesc.net/portal/blog/ver/62/36374

quarta-feira, 8 de junho de 2016

QUANDO O MESTRADO "ESPANTA" UM EMPREGO

De um ouvinte para o colunista da CBN, Max Gehringer: "Ouvi você dizer em vários comentários que estudar é muito importante para a carreira. Mas recentemente você respondeu a um ouvinte desempregado que o fato dele ter um mestrado pode estar assustando os recrutadores. Não há um paradoxo nisso?”.

Sim, há. Mas vamos separar as coisas.

Nós não estudamos só para conseguir um emprego. O estudo nos dará conhecimentos para desempenhar bem as tarefas técnicas que nos forem confiadas. Quanto mais estudarmos, mais conhecimentos iremos adquirir e maiores serão as nossas possibilidades de continuar progredindo em uma empresa.

Um mestrado, nesse caso, é uma ferramenta adicional para quem está trabalhando. Mas não é uma chave que abre qualquer porta em um processo de seleção.

Foi isso que o ouvinte que me escreveu manifestou. E eu respondi sugerindo que ele poderia fazer um teste, eliminando o mestrado do currículo para ver se isso teria algum efeito positivo em entrevistas.

Se não tivesse, a questão não seria o mestrado, mas alguns outros predicados que as empresas possam estar exigindo e que faltassem ao ouvinte. Ao retirar o mestrado do currículo e ver que a situação continuava igual, o ouvinte iria procurar descobrir os outros motivos que realmente estavam dificultando a consecução de um novo emprego.


Ao acertar o foco, ele encontraria o emprego, e aí sim, o mestrado teria muita significância.

Por Max Gehringer para CBN, 02/06/2012.
Fonte: http://estou-sem.blogspot.com.br/2016/06/nao-estudamos-so-para-conseguir-um.html

domingo, 29 de maio de 2016

CONTRA OS COMISSÁRIOS DA IGNORÂNCIA

O que é conservadorismo? Tratar o pensamento político conservador (“liberal-conservative”) como boçalidade da classe média é filosofia de gente que tem medo de debater ideias e gosta de séquitos babões, e não de alunos. Proponho a leitura de “Conservative Reader” (uma antologia excelente de textos clássicos), organizada pelo filósofo Russel Kirk. Segundo Kirk, o termo começou a ser usado na França pós-revolucionária. Edmund Burke, autor de “Reflexões sobre a Revolução na França” (ed. UnB, esgotado), no século 18, pai da tradição conservadora, nunca usou o termo. Tampouco outros três pensadores, também ancestrais da tradição, os escoceses David Hume e Adam Smith, ambos do século 18, e o francês Alexis de Tocqueville, do século 19. Sobre este, vale elogiar o lançamento pela Record de sua biografia, “Alexis de Tocqueville: O Profeta da Democracia”, de Hugh Brogan. 

Ainda que correta a relação com a Revolução Francesa, a tradição “liberal-conservative” não é apenas reativa. Adam Smith, autor do colossal “Riqueza das Nações”, fundou a ideia de “free market society”, central na posição “liberal-conservative”. Não existe liberdade individual e política sem liberdade de mercado na experiência histórica material. A historiadora conservadora Gertrude Himmelfarb, no seu essencial “Os Caminhos para a Modernidade” (ed. É Realizações), dá outra descrição para a gênese da oposição “conservador x progressista” na modernidade. Enquanto os britânicos se preocupavam em pensar uma “sociologia das virtudes” e os americanos, uma “política da liberdade”, inaugurando a moderna ciência política de fato, os franceses deliravam com uma razão descolada da realidade e que pretendia “refazer” o mundo como ela achava que devia ser e, com isso, fundaram a falsa ciência política, a da esquerda. Segundo Himmelfarb, uma “ideologia da razão”. O pensamento conservador se caracteriza pela dúvida cética com relação às engenharias político-sociais herdeiras de Jean-Jacques Rousseau (a “ideologia da razão”). Marx nada mais é do que o rebento mais famoso desta herança que costuma “amar a humanidade, mas detestar seu semelhante” (Burke). O resultado prático desse “amor abstrato” é a maior engenharia de morte que o mundo conheceu: as revoluções marxistas que ainda são levadas a sério por nossos comissários da ignorância que discutem conservadorismo na cozinha de suas casas para sua própria torcida.

Outro traço desta tradição é criar “teorias de gabinete” (Burke), que se caracterizam pelo seguinte: nos termos de David Hume (“Investigações sobre o Entendimento Humano e sobre os Princípios da Moral”, ed. Unesp), o racionalismo político é idêntico ao fanatismo calvinista, e nesta posição a razão política delira se fingindo de redentora do mundo. Mundo este que na realidade abomina na sua forma concreta. A dúvida conservadora é filha da mais pura tradição empirista britânica, ao passo que os comissários da ignorância são filhos dos delírios de Rousseau e de seus fanáticos. No século 20, proponho a leitura de I. Berlin e M. Oakeshott. No primeiro, “Estudos sobre a Humanidade” (Companhia das Letras), a liberdade negativa, gerada a partir do movimento autônomo das pessoas, é a única verdadeira. A outra, a liberdade positiva (abstrata), decretada por tecnocratas do governo, só destrói a liberdade concreta. Em Oakeshott, “Rationalism in Politics” (racionalismo na política), os conceitos de Hume de hábito e afeto voltam à tona como matrizes de política e moral, contra delírios violentos dos fanáticos da razão.

No 21, Thomas Sowell (contra os que dizem que conservadores americanos são sempre brancos babões), “Os Intelectuais e a Sociedade” (É Realizações), uma brilhante descrição do que são os comissários da ignorância operando na vida intelectual pública. Conservador não é gente que quer que pobre se ferre, é gente que acha que pobre só para de se ferrar quando vive numa sociedade de mercado que gera emprego. Não existe partido “liberal-conservative” no Brasil, só esquerda fanática e corruptos de esquerda e de direita.


Por Luiz Felipe Pondé
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/contra-os-comissarios-da-ignorancia/

sábado, 28 de maio de 2016

ALUNOS REALIZAM AÇÃO SOCIAL

Na tarde do último domingo dia 22/05, os alunos da 4ª fase de Administração com Habilitação e Comércio Exterior (COMEX) realizaram ação social com visita ao Asilo São Vicente de Paulo. A ação foi organizada pelo Prof. André Paes Topanotti como parte das atividades da matéria de Administração de Recursos Humanos. No desenvolvimento da disciplina, os alunos foram encorajados pelo professor a arrecadarem fraldas geriátricas para posterior doação ao Asilo. O objetivo da ação e da visita foi vivenciar a prática de ações de cidadania, voluntariado e responsabilidade social, no âmbito das organizações.

Na oportunidade os alunos foram recepcionados pela Sra. Michele, Assistente Administrativa do ASVP, que mostrou aos alunos as dependências do asilo e toda sua infraestrutura. Durante o período de visita os internos receberam o carinho e a atenção dos alunos, que ficaram impressionados com a alegria e as histórias contadas pelos idosos e idosas. Até música ao vivo com violão foi proporcionado por alguns alunos e alunas.

Segundo alguns acadêmicos "foi muito importante conhecer de perto a estrutura deste que é um exemplo de instituição filantrópica da nossa cidade. Moramos aqui, sabemos que ele realiza um trabalho fantástico, mas não conhecemos sua realidade. Não tínhamos a noção de fato do tamanho do trabalho realizado."

A Aluna Ana Paula Xavier resumiu bem o sentimento da turma: "Quando formos idosos, nada mais seremos do que pequenas crianças num corpo frágil cheio de sabedoria e experiencia.

"A cada vez que visito o Asilo São Vicente me emociono. Hoje muito mais com a reação dos alunos ao vivenciarem o contato com os idosos, do que propriamente com os internos. É fundamental que nossos futuros administradores e gestores levem para dentro das organizações um modelo de gestão que humanize as relações entre as pessoas. Experiências como esta nos fazem refletir sobre nossos propósitos e sobre a contribuição que desejamos dar à sociedade. É gratificante perceber que os acadêmicos percebem esta necessidade e engajam-se de coração em iniciativas como esta. A turma da 4a fase de COMEX está de parabéns." (Profº André Topanotti).


Por André P. Topanotti - Criciúma, 28/05/2016.

VISITA TÉCNICA À JB ENTRETENIMENTOS

Na última sexta feira, dia 13/05, os alunos da 3ª fase de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visitaram à área de Desenvolvimento Humano e Organizacional da JB Entreternimentos S/A, mantenedora do Parque Beto Carreiro World. A visita foi organizada pelo Prof. Msc André Paes Topanotti, e contou com a participação de alunos da Pós Graduação em Gestão de Pessoas - Foco em Coaching.

Na oportunidade os alunos foram recepcionados pelo Sr. Carlos Roberto Farias Junior, responsável pelas ações da área de Desenvolvimento Humano e Organizacional do parque. Foi uma manhã de palestras que apresentaram aos alunos a história do empreendimento, sua visão, missão e valores. Também foi abordado aspectos como a 
missão da área 
de gestão de pessoas, suas principais estratégias nas atividades de recrutamento & seleção, benefícios & remuneração, e treinamento & desenvolvimento de pessoas. Os programas de formação e desenvolvimento de ​líderes e como a área de Gestão de Pessoas auxilia e conduz a gestão da mudança na organização e as ferramentas ​organizacionais que promovem e garantem a "memória organizacional", no tocante a gestão da aprendizagem e do conhecimento também foram abordadas pelo Sr. Carlos.

Segundo Carlos, "um dos sucessos do Parque Beto Carrero é que nós vivemos este lugar com muita intensidade. Muitos de nós que atuam na área administrativa atuamos como artistas também. Eu mesmo iniciei como funcionário temporário à mais de 8 anos, fui efetivado e comecei trabalhando em alguns shows. Só depois fui promovido à área de DHO. Hoje sempre que posso participo de alguns shows e treino os novos funcionários inserindo eles em atuações nas nossas programações artísticas."

Na parte da tarde os alunos puderam desfrutar da estrutura do Parque e passaram momentos de integração emocionantes. "Foi muito bom ter participado da palestra pela manhã, e no período da tarde poder verificar que tudo aquilo que eles falam, realmente acontece na prática", declarou a aluna Julia Silvano Pereira da 3ª Fase do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.

"Como educador, foi gratificante ver o empenho, dedicação e a emoção nos olhos de cada aluna(o) ao perceber como eles rapidamente olharam o parque pelo prisma de um gestor de pessoas em um negócio diferenciado como o de entretenimento"  declarou Profº André Topanotti.


Por André P. Topanotti - Criciúma, 28/05/2016.

sexta-feira, 25 de março de 2016

A SEITA DA JARARACA

O que estará pensando o PT após tamanha manifestação contra Lula, Dilma e associados, dia 13/03  em todo o país?

Não temos bola de cristal, mas não é difícil ter alguma ideia do que estará passando na cabeça do PT. O PT é uma seita. Sempre foi. E o traço essencial de toda seita é o ódio. Esta seita colheu seu fanático séquito de seguidores entre grande parte da inteligência (tola?) do país, arregimentando professores, jornalistas, intelectuais, cientistas e estudantes, além, é claro, do pelotão de choque dos militantes profissionais.

Eu apostaria que o PT não está nem aí para o que aconteceu no Brasil ontem. Não que os petistas não estejam preocupados com a possível perda do PMDB na sua base, ou com o risco crescente do impeachment, ou com o sangramento e paralisia do governo. Isto é um pesadelo mesmo. Devem estar mijando nas calças. Devem acordar suando, com o gosto da comida de cadeia na boca, ou com a estranha sensação de que foram desmascarados na sua profunda vocação para o engodo.

Refiro-me a outra coisa. Há dez dias, após a condução coercitiva para o depoimento no aeroporto de Congonhas, o ex-presidente Lula fez um discurso raivoso contra todo este processo que reúne procedimentos jurídicos (Lava Jato como grande exemplo) e o nojo que seu partido parece causar na maior parte da população. Lula referiu-se a si mesmo como uma jararaca. Acho que deveríamos levar a sério sua metáfora.

O PT hoje continua sendo uma seita, mas não mais a seita da estrela da esperança (que enganou muitos e continua enganando alguns), mas a seita da jararaca. E seu veneno ainda pode ser mortal, justamente porque ele não está nem aí para a população. A essência do veneno da seita da jararaca (o PT) é justamente sua indiferença para com o Brasil e sua população comum, contrariamente ao discurso populista com o qual enfeitiçou o país por décadas.

O Partido dos Trabalhadores não tem nenhuma elegância diante da derrota. E isso nada tem a ver com a fato de que a maior parte dos petistas seja arrivista social. A deselegância é um comportamento que atravessa todas as classes sociais de forma democrática.  Mesmo se tiver que estrangular o pais, levando-nos à miséria absoluta, continuará a tentar mobilizar sua seita de seguidores da jararaca para impedir o que grande parte da população demonstrou ontem nas ruas.

A soberania popular (base da democracia), em grande parte, demonstrou ontem não mais reconhecer na presidente Dilma alguém que mereça confiança ética, política ou técnica. Além disso, a soberania popular escolheu Sérgio Moro em detrimento da jararaca. Mas, isso pouco importa à seita da jararaca.

Eis seu veneno, na sua forma atual. Este veneno, na sua forma clássica, foi a corrupção sistemática que montou no país e seu atraso mental em termos econômicos que pode levar o Brasil ao tempo da economia de subsistência. Há quem diga que grama que socialista pisou leva muito tempo para florescer de novo. Na sua forma atual, este veneno será sua tentativa, mesmo que a custos gigantescos para o país, de se manter no poder. E para o sofrimento do povo, ele oferecerá o sorriso sinistro da jararaca.

Viveremos dias fascinantes de agora em diante. Preparem seus corações para turbulências. As alma mais frágeis poderão ter medo, mas é em momento como esses que virtudes como coragem e disciplina são necessárias. Os covardes, provavelmente, ficarão paralisados. As jararaquinhas serão soltas pelas ruas, cuspindo seu discurso de que são vítimas das elites. Difícil imaginar que um boy das empreiteiras represente o grosso da população brasileira que está vendo sua vida ir pelo ralo.

Mas, vale lembrar que grande parte dessas jararaquinhas habita o pensamento público, apesar de que estão chocadas com o fato de que nem todo mundo inteligente teme ou pertence à seita delas. Penso mesmo, às vezes, que essas jararacas não conseguem entender que grande parte do país não as vê mais como santinhas redentoras. O PT é coisa do passado. Restará apenas as jararacas loucas correndo pelas ruas.

Texto de Luiz Felipe Pondé publicado na Folha de SP