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O objetivo deste blog é discutir idéias, expor pontos de vista. Perguntar mais do que responder, expressar mais do que reprimir, juntar mais do que espalhar. Se não conseguir contribuir, pelo menos provocar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O CÉTICO E O LÚCIDO

Já citei em outras oportunidades que o tema "Fé, Religião e Espiritualidade" me provoca muito. É um de meus temas favoritos. Este assunto é para mim como arranhar as unhas em um quadro negro. Não há como me manter quieto. Este texto que meu colega Paulo de Tarso postou em seu blog (http://paulodetarsofc.blogspot.com.br)   retrata um sentimento que tenho sobre o 'transcedente'. Para mim hoje, muito do que as religiões pregam não me fazem mais sentido algum. O que me resta é a forte experiência e percepção de que Algo muito Maior e Verdadeiro está a nos cuidar e reger. Sem méritos religiosos, nosso espírito é como este dois bebês a conversar: Alguns com muitas dúvidas, mas afirmando saber, outro com muitas dúvidas, porém com uma certeza: Ele existe. Qual bebê representa seu pensamento a respeito dEle?
 
Tenha e faça uma ótimo final de semana!
André Topanotti
 
Autor Desconhecido 
 
No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela.

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