Entre os
dias 19 a 22 de agosto foi realizado o CONARH 2013 – Congresso Nacional de
Gestão de Pessoas em São Paulo no Transamérica Expo Center. Alguns dos maiores profissionais,
pesquisadores e estudiosos debateram e compartilharam seus conhecimentos neste
que sem dúvida é o maior encontro de profissionais de RH da América Latina. Os
trabalhos foram abertos pela presidente nacional do sistema ABRH Sra
Leila Nascimento. Dentre as principais palestras que este bloggeiro pôde
participar, e que neste artigo pretende abordar sinteticamente, Alexandre
Silva - Presidente Embraer e Wilson Ferreira Jr - Presidente CPFL Energia
foram os protagonistas da palestra Magna de Abertura. Abordaram temas como os cenários
econômicos e suas conexões com o mundo do RH.
O maior desafio
citado por Alexandre Silva - Presidente Embraer é de que, em um cenário
onde temos uma Europa estagnanda, uma nação como o EUA crescendo pouco, uma China
investindo em armamento e comida e o PIB Brasileiro crescendo entre entre 1,1 e
2%, eis o desafio: “Como inspirar pessoas para fazer diferente?” Precisamos nos
incomodar com o “sub desenvolvimento satisfatório", semelhante aquele filho
que passa sempre com a nota 6. Precisamos definitivamente ter maior produtividade, e sabemos que isto passa pelo caminho do desenvolvimento pessoal e da inovação.
Na mesma
palestra/debate, Wilson Ferreira Jr - Presidente CPFL Energia foi enfático ao
citar que os programas de meritocracia não estão sendo bem geridos nas empresas.
Meritocracia é reconhecer o desempenho excelente, disse Wilson. Provocou ainda
perguntando: Vocês sabem o custo da não qualidade de sua organização?
Ao final Alexandre
Silva encerrou a magna da tarde cito que Financeiro e RH dão o tom
do sucesso ou do fracasso da empresa.
Na mesma tarde Rosa Maria Fischer Professora da
USP/FEA desenvolveu o painel Leitura de Cenários – Uma Competência Essencial
para o Profissional de RH. Iniciou contextualizando que as pessoas se desenvolvem de dentro para fora e que se queremos
desafiar o crescimento precisamos inovar, e para haver inovação precisamos despertar
“o outro” para o desenvolvimento. Os manuais de administração são muito
repetitivos e cheios de certezas. Porém, a certeza é a inimiga da reflexão, disse
Rosa Maria citando Maturana. Se tivermos muitas certezas, bloqueamos a reflexão.
Ainda sobre a criatividade e inovação Profª Rosa disse que a principal inovação
para as organizações são as pessoas se inovando, mas é preciso dizer que a inovação
vem da liberdade de poder se manifestar. Não existe Inovação onde existe o medo da
punição e da censura, mesmo que branca, envolta na praga organizacional do “politicamente
correto” (grifo e interpretação deste bloggeiro).
Em se tratando de
interpretações, um determinado cenário só tem sentido, se sua realidade fizer sentido
para mim. Cenários serão interpretado de acordo com a realidade percebida, de
acordo com a informação recebida, disse a professora. Encerrando, profª Rosa
Maria provocou os educadores a juntarem emoção e razão para que os processos
de aprendizagem façam de fato diferença para as pessoas. É preciso que alunos compreendam técnica
junto com algo que marque com significância o aprendizado, para que este possa de fato ter eficácia
no desafio de impulsionar as pessoas à mudança e a inovação. Por fim, concluiu
citando um pensamento a respeito do "Ser" e sua mudança: “Nós somos o que fazemos. Mas
principalmente o que fazemos para mudar o que somos”.
Por enquanto, é o
que se tem a compartilhar. Nos próximos dias, mais novidades e
ideias interessantes do CONARH 2013 neste blog.
Paz e virtude!
Por ANDRÉ TOPANOTTI - Criciúma/SC - 25/08/2013

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