Querido leitor, que você esteja bem. Você já se deu conta de que Deus não comanda mais a vida de muitas pessoas como comandava na Idade Média? E que grande parte da humanidade não consulta mais Deus para tomar suas decisões? Deus está vagando por aí, mas, na realidade, ele é apenas uma autoridade invisível.Para mim, por ora, analiso que quando Nietzsche diz que “Deus está morto, nós o matamos”, ele não está pregando o ateísmo. Ele apenas está constatando a perda da força da religiosidade naquele tempo, lugar, relação e circunstância. A força da religiosidade é você conferir a uma entidade o poder sobre você.
O que provavelmente Friedrich Nietzsche queria dizer é que as pessoas não são tão crédulas como elas se dizem ser. E que muitos ficam esperando que Deus faça por eles ou por nós algo que é de nossa responsabilidade e não de Deus. Passam a ser objetos, deixam de ser sujeitos. Você possivelmente deve conhecer pessoas que ficam invocando Deus até para ajuda-lo a pagar a parcela do crediário que, por sua desorganização, agora quer transferir para Javé a responsabilidade.
Nietzsche, no seu livro Assim falou Zaratustra, ele fala do “além homem”, ou seja, que o homem não é apenas o que muitos naquele contexto afirmavam ser. “Deus está morto, nós o matamos”. Quantas pessoas que você conhece hoje, que se diz religiosa, consulta Deus para tomar suas decisões? Poucas? Naquela época muitas, porém, ali estava se iniciando um movimento que questionava sobre a autoridade de Deus e foi isso que Nietzsche constatou.
Vamos a alguns exemplos sobre o que Nietzsche escreveu: Um deles é na arte. Basta você observar a arte medieval e verá que na Idade Média a arte era sacra e na Idade Moderna a arte migra para o surrealismo. Ou seja, sai a teologia e entra a poesia.
O que provavelmente Friedrich Nietzsche queria dizer é que as pessoas não são tão crédulas como elas se dizem ser. E que muitos ficam esperando que Deus faça por eles ou por nós algo que é de nossa responsabilidade e não de Deus. Passam a ser objetos, deixam de ser sujeitos. Você possivelmente deve conhecer pessoas que ficam invocando Deus até para ajuda-lo a pagar a parcela do crediário que, por sua desorganização, agora quer transferir para Javé a responsabilidade.
Nietzsche, no seu livro Assim falou Zaratustra, ele fala do “além homem”, ou seja, que o homem não é apenas o que muitos naquele contexto afirmavam ser. “Deus está morto, nós o matamos”. Quantas pessoas que você conhece hoje, que se diz religiosa, consulta Deus para tomar suas decisões? Poucas? Naquela época muitas, porém, ali estava se iniciando um movimento que questionava sobre a autoridade de Deus e foi isso que Nietzsche constatou.
Vamos a alguns exemplos sobre o que Nietzsche escreveu: Um deles é na arte. Basta você observar a arte medieval e verá que na Idade Média a arte era sacra e na Idade Moderna a arte migra para o surrealismo. Ou seja, sai a teologia e entra a poesia.
Outro exemplo é a ciência medieval, que era baseada na teologia e reinava sobre ela. Hoje, nas universidades modernas, constata-se que a teologia quase desapareceu e que o foco são as matérias técnicas, engenharia, medicina, direito.
A perda da força da religiosidade é a perda da força de Deus. Para Nietzsche, aquele Deus da Idade Média está definhando e morrendo, é questão de tempo.
A perda da força da religiosidade é a perda da força de Deus. Para Nietzsche, aquele Deus da Idade Média está definhando e morrendo, é questão de tempo.

O grande filósofo, teólogo e psicanalista, Rubem Alves, escreve que para perguntas como: “Deus existe? A vida tem sentido? A morte é minha irmã?” a alma religiosa só pode responder: “Não sei. Não sei”. E continua o filósofo: “Não sei, mas desejo ardentemente que assim seja e me lanço inteiro porque é mais belo o risco ao lado da esperança que a certeza ao lado de um universo frio e sem sentido...”. Eu comungo com Rubens Alves.
Para Nietzsche, Deus está morto, e isso era assim para Nietzsche. E para você, Deus está morto?
Para Nietzsche, Deus está morto, e isso era assim para Nietzsche. E para você, Deus está morto?
Beto Colombo
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