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O objetivo deste blog é discutir idéias, expor pontos de vista. Perguntar mais do que responder, expressar mais do que reprimir, juntar mais do que espalhar. Se não conseguir contribuir, pelo menos provocar.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

VAI PRA "BALADA" OU PRO TRABALHO?

Transcrição do comentário de Max Gehringer para a rádio CBN do dia 25/09/2013: Um recalcitrante ouvinte escreve: "Sou gerente geral de uma agência bancária. Estou nela faz dois meses. Tenho duas funcionárias que insistem em se vestir para o trabalho como se fossem a uma balada: decotes pronunciados, saias curtas, saltão, etc. Como conversar com elas sem magoá-las ou causar mal estar, já que somos uma equipe pequena e não quero atrapalhar o bom convívio que todos possuem?"

Bom, parece-me que você mesmo já respondeu à sua pergunta. Então vou apenas aduzir alguns pitacos.

Se o banco possui um regulamento geral que especifique como as pessoas devem se vestir, a coisa é fácil. Basta você dizer às moças que "Sabe, eu não ligo, mas o regulamento não permite".

Agora, se o traje for livre, a situação é outra. E as perguntas a fazer são:

Primeira: os ditos trajes estão induzindo os demais funcionários a distrações que resultam em erros?

Segunda: o desempenho das funcionárias em questão é pior em relação aos colegas que, pela ótica gerencial, se vestem adequadamente?

E terceira: os trajes estão gerando críticas de clientes?

Se as respostas forem não, não e não, voltamos ao que você mesmo escreveu. O convívio entre todos é bom. E talvez seja bom exatamente proque cada um tem a democrática liberdade de se trajar de modo a se sentir bem. Os que usam ternos, como se fossem a um jantar de gala, não são criticados por isso. Como também não são as que parecem estar prontas para encarar uma balada.

Logo, não existe um problema. Existe uma concepção pessoal, que não faz diferença nos resultados e talvez até os torne melhores. Minha sugestão seria: relaxe e curta a paisagem.


Max Gehringer, para CBN - 25/09/2013

 

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