
Trago estas colocações para falar do recém eleito Papa, Sumo Pontífice da Igreja Católica, Francisco I que é o alvo de todo tipo de comentário. A primeira pergunta a se fazer em torno destes comentários é: “Quem realmente conhece a história de vida de Francisco I?”, uma questão que para muitos é quase irrelevante, pois o que interessa mesmo é algo ter para se comentar ou se falar. A distância que há entre as pessoas que comentam e o comentado é tão grande que pode ser comparada a visão de uma formiga em relação a um elefante. O que sabe uma formiga das coisas de um elefante? Provavelmente pouco, quase nada, mas pode se atrever de seu mundo de formiga criticar as grandes patas do elefante. Pode ainda falar de que o elefante come muito, é muito pesado, malvado com as formigas porque não olha por onde anda e uma só pata pode matar centenas delas.

A visão de formiguinha olha para um objeto com distância, sem estrutura, sem conhecimento. Quando era pequeno olhava minha mãe e meu pai e muitas vezes me perguntava por que era proibido ficar até tarde na rua, andar com certas companhias, porque era obrigado a estudar. Hoje estou na posição que eles estavam quando eu era formiguinha e entendo que suas recomendações tinham sentido, ao menos para eles. Mas, para compreender isso, foi necessário que eu deixasse de pensar como formiguinha para que realmente entendesse o que eles queriam passar.
Hoje, em meio a empresários, investidores, gestores, muitos dos quais são tidos como pessoas corruptas, que tem pacto com o demônio, que roubam os mais pobres, é possível dizer que outra visão de formiguinha amadurece. Não é necessário estar no meio, vivenciar as mesmas experiências, mas, no mínimo conhecer o assunto, as pessoas, as coisas, para formar uma opinião mais próxima daquilo que realmente é. Aos que não conhecem o assunto de que falam e emitem opinião sobre, estes não passam de formiguinhas falando de um elefante.
Por Rosemiro A. Sefstrom - Criciúma/SC - 20/03/2
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