A criação de empregos formais atingiu a marca de 2,5 milhões entre 2010 e 2011 no país, o que significa um aumento de 5,2% na taxa de emprego. Ao todo, são 51 milhões de pessoas com vínculo empregatício, contribuintes individuais e servidores públicos, ou seja, um, em cada quatro brasileiros, está empregado. Os dados são do boletim estatístico (GFIP), divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Ministerio da Previdencia Social. O resultado do balanço mostra que a economia brasileira continua em forte crescimento. O aumento do número de empregos formais foi significativo e isso mostra o dinamismo do mercado de trabalho brasileiro, ressaltou o secretário de Políticas de Previdencia Social, Leonardo Rolim. Segundo o boletim, o número de contribuintes individuais e empregados domésticos foi o que mais cresceu: 6,47%. Foram criados mais de 300 mil novos postos de trabalho. Os contratados com vínculo cresceram 5,8% – 2,2 milhões a mais. Já a nomeação de servidores públicos caiu 0,18%. Os dados são importantes porque permitem conhecer e melhorar a cobertura previdenciária no Brasil e, a partir dessas informações, avaliar se as políticas estão alcançando o objetivo principal que é o de aumentar a cobertura previdenciária, explicou o secretário.
O boletim é um documento de preenchimento obrigatório para as empresas. Mais de quatro milhões de estabelecimentos entregaram a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdencia Social (GFIP), totalizando R$ 19,5 bilhões devidos ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS). De acordo com a pesquisa, a maioria dos trabalhadores que possuem vínculos empregatícios é do sexo masculino. Os homens representam 57,8%, contra 38,7% das mulheres. Infelizmente, essa diferença de percentual, mesmo não sendo absoluta, ainda é grande. Isso ocorre porque a informalidade do trabalho é maior entre as mulheres, avaliou Leonardo Rolim. A remuneração média dos trabalhadores formais foi de R$ 2.244,00 mensais, aumento de 9,75% em relação a 2010. Cerca de 12,9 milhões dos empregados com vínculo têm entre 20 e 29 anos, e uma média salarial de R$ 1.711,00. Outros 11,8 milhões têm entre 30 e 39 anos, com remuneração média de R$ 2.423,00. A estimativa do secretário para os próximos três anos é que cobertura previdenciária atinja 75% da população. Precisamos gerar entre 2011 e 2015 mais 14 milhões de empregos. Com esse crescimento atual confirmamos que estamos encaminhando positivamente para a meta final, disse.
Postado em 26 de junho de 2012
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