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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A TRANSFERÊNCIA FOI FRUSTRADA, E AGORA?

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/06/2013, com um ouvinte que foi transferido para um outro estado e agora quer voltar.
 
Um ouvinte escreve: "Tenho 32 anos. Trabalho nesta empresa há quatro anos e consegui crescer dentro dela mais rapidamente do que eu esperava. Há um ano, porém, fui convidado a assumir a gerência de uma filial em outro estado. Não era o que eu queria, mas pensei que, aceitando o convite, eu mostraria que sou compromissado. Além disso, avaliei que essa experiência contaria pontos para meus futuros passos dentro da empresa.

Aceitei a incumbência, mas hoje percebo que cometi um erro. Estou praticamente isolado nesta filial, que não dispõe de estrutura suficiente para funcionar bem. Em função disso, meus resultados têm sido ruins. Meus seguidos pedidos de verba e de pessoal para poder melhorar os serviços foram negados. E meu superior imediato me disse que não sabe quando poderá me trazer de volta para a matriz. Estou pensando em pedir demissão e pergunto se essa seria uma decisão precipitada."


Bom, um ano não é um tempo enorme, mas a distância e a falta de contato pessoal com colegas, amigos e parentes, aumentam a impressão de isolamento que você está sentido, e que vai se avolumando a cada mês que passa.

Quando você mencionou que cometeu um erro ao aceitar a transferência, eu creio que esse erro foi mais específico. Você poderia e deveria ter perguntado quanto tempo ficaria na filial distante. Se a resposta fosse do tipo "Você vai e depois a gente vê", certamente você teria pensado melhor antes de aceitar.

Por isso, concordo com você que a melhor opção neste momento é você procurar outro emprego em sua cidade de origem. Se você conseguir uma proposta, sua empresa atual poderá lhe fazer uma contra-proposta para retornar. E aí, você teria duas propostas para avaliar. Pedir a conta e voltar desempregado seria a pior das situações. Mas só você sabe a solidão que está sentindo e quanto tempo ainda conseguirá suportá-la.


Max Gehringer, para CBN - 03/06/2013.

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