Pondé que me desculpe, mas sua escrita desbocada, porém sempre ácida e inteligente, me fez realizar algumas cirurgias neste texto, iniciando pelo título, para que ao meu ver, não seja eu ofensor do seguidor deste blog. Como sou leitor inveterado deste mestre contemporâneo da filosofia brasileira, adaptações por minha conta e risco, envio todos os créditos a ele, iniciando o artigo com o link para o texto original da Folha de SP, onde poderão os curiosos lê-lo na íntegra. Longe de mim plagiar Luiz Felipe Pondé, mas não posso deixar de divulgar este provocativo artigo.
Como o tema em questão é recorrente e a discussão sobre a homofobia está virando agora heterofobia, a ditadura das minorias está rendendo a oportunidade de discutir a origens das revoluções e principalmente seus propósitos. Muitas coisas podem ser percebidas, e uma delas é de que tem gente realmente saindo da razoabilidade e fazendo papel de idiota nesta discussão, enquanto quem realmente detém o poder, coloca nossa nação em posição de ser dominada sem qualquer movimento de defesa. É como discutir o sexo dos anjos ou dos demônios: Leva-nos a quase nada, produz muito barulho, às vezes para tentar mudar a rota de um vento. Alguém já conseguiu isso?
Certo dia me disse uma raposa felpuda: "Quer pescar, agite a água." No passado também disseram os Romanos: "Panis et Circenses!" Para mim, é a este serviço que está toda esta discussão: do "CIRCO"!
André Topanotti
Artigo de LUIZ FELIPE PONDÉ - Folha SP - 10.06.2013
Hoje vou falar de coisa séria: vou falar de mulher. Aliás, nem tanto, pensando bem. Vou falar de feministas e muitas dessas não são exatamente mulheres. E também de gente que quer fazer meninas brincarem com carros e meninos com bonecas em nome da "tolerância". Até quando vamos ter que tolerar esses maníacos em zoar a vida dos filhos dos outros?
O fascismo nunca perde força. Em nome de uma educação para diversidade, os fascistas de gênero agora querem se meter nos brinquedos das crianças. Quando será que a maioria silenciosa vai dar um basta nessa palhaçada pseudocientífica chamada teoria de gênero na sua versão "hard" (engenharia psicossocial do sexo)? Quando vamos deixar claro que essa coisa de dar boneca para meninos quererem ser meninas é, isso sim, abuso sexual?
Quem sabe, quando as psicólogas e pedagogas tiverem coragem de parar de brincar com a sexualidade infantil fingindo que acreditam nessa baboseira de trocar os brinquedos de meninas com os dos meninos e vice-versa.
Mas, vamos aos fatos. Há alguns anos, assistia eu um pequeno festival de curtas sobre diversidade sexual quando ouvi uma das maiores pérolas desta pseudociência do sexo. O curta abria com uma cena de sexo em uma cadeia masculina. Um casal de homoxessuais (um homem e um travesti) faziam sexo. O curta seguiu seu curso, mas não é o filme em si que me chamou atenção. De certa forma, o curta repetia uma das manias chatas do cinema brasileiro: cadeia, bandido, pobre, sexo explícito, drogas... haja saco. Cinema preocupado em construir "consciência social" (essa nova categoria da astrologia) é sempre chato e ruim.
Terminado o filme, "especialistas" em gênero fizeram um debate. Na primeira fala, um dos integrantes da mesa protestou contra o fato que na cena o travesti estava em posição degradante e que isso revelava que os criadores do curta incorriam no pecado da "falocracia". Calma, caro leitor e cara leitora, não pretendo usar palavras de baixo calão numa segunda-feira. Explico-me: "Falocracia", termo cunhado para parecer chique, significa sociedade dominada pelo poder do macho (falo = pênis, cracia = poder).
Segundo nosso gênio (seria gênia? Não me lembro bem do sexo...), o curta repetia o erro machista de colocar a "fêmea" em lugar de "submissão". Para esses tarados em se meter na vida dos outros, as mulheres até hoje "pensam que gostam" de determinadas posições porque foram oprimidas. Risadas? E quando digo que feminista não entende nada de mulher ainda tem gente que se espanta... Feminismo fora de delegacia de mulheres dá nisso: invasão da cama alheia.
Pois bem, agora algumas feministas mais azedas do que o normal querem ensinar as mulheres heterossexuais (essas que muitas militantes julgam compactuar com o inimigo) a fazer sexo propondo a demonização de uma das posições mais preferidas pelas meninas saudáveis.
Segundo nossas fascistas de gênero, as heterossexuais devem ficar sempre por cima para olhar nos olhos do opressor. É meninas queridas, um dia desses vão prender vocês se gostarem desta ou daquela posição. A liberdade sexual acabou e em seu lugar nasce a heterofobia. Quando vamos perceber o fato óbvio de que o feminismo é a nova forma de repressão social do sexo? Principalmente do sexo heterossexual feminino? Ao se meter embaixo do lençóis, essas azedas atrapalham a já difícil vida sexual cotidiana. Uma coisa é combater crime sexual, salário discriminatório, outra coisa é se meter no modo como as pessoas fazem sexo.
Isso me lembra o filme espanhol de 1991 "El Rey Pasmado" de Imanol Uribe. Neste filme, um casal de nobres sofria "preconceito" porque a mulher gostava de fazer sexo com seu companheiro. O marido idiota chama padres e freiras para rezar e ajudar a mulher ser "casta" no sexo. Antes eram as freiras que odiavam o sexo, hoje são as feministas mais chatas.
Pondé está certíssimo.Tem muita feminista por ai que não é mulher mesmo, tampouco defende os direitos femininas, essas de suvaco cabeludo queriam na verdade é ser homem, tem inveja do membro masculino, e aí ficam tentando transformar homens e mulheres normais em inimigos.
ResponderExcluirNunca tive nenhuma namorada que não gostasse de dar de quatro, é uma das posições mais prazerosas para elas. Mas como as feministas vão saber, se nem mulheres são?
Mais:
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