A palavra demagogia está presente em meus pensamentos faz um tempo, e com cada vez maior freqüência e força é possível identificar o uso do recurso que ela significa. Segundo o dicionário, Demagogia pode ser considerada “a arte de conduzir o povo”, também se diz que é uma arte de propor algo que não se consegue alcançar na prática. Mas o que realmente chama a atenção é que a Demagogia é a arte de conduzir ou propor algo que tem por objetivo alcançar benefício próprio. Considerando esta definição, pode-se dizer que demagogia é fazer uso de ferramentas que dominem pessoas para atingir objetivos que favoreçam a si mesmo. É o caso dos discursos politicamente corretos dentro de organizações que falam de uma vida eco sustentável, onde os eco representam milhares de dólares que se ganha por não precisar mais comprar copos descartáveis.
Quando esta palavra surgiu, na Grécia Antiga, significava os “defensores da democracia”, que eram os demagogos. Ao longo do tempo, por causa do uso que foi feito da ferramenta de condução do povo, demagogia é tomada hoje em sentido pejorativo. Na prática a demagogia pode ser vista quando alguém se coloca diante dos outros como alguém pobre, necessitado, tendo em vista receber favores. O mesmo pode acontecer de alguém que enaltece a si próprio com o intuito de obter vantagens. Isso lembra muitos relacionamentos, onde um dos dois se coloca numa posição tal que visa obter vantagens sobre o outro. Um dos casos mais comuns são de pessoas que percebem que quando estão doentes têm atenção. Ao perceberem que o carinho virá se estiverem doentes, ao menos parecerem doentes, pronto a cada tanto estão doentes, padecem de algum mal.
Esse comportamento com um objetivo ou vários objetivos é conhecido em Filosofia Clínica por Comportamento & Função. O comportamento pode ser simples, a pessoa diz para a mãe que sua cabeça dói para que esta fique por perto. O comportamento também pode ser composto, como falar menos, ficar quieto num canto, começar a tossir, até que peça pela atenção e obtenha os cuidados da mãe. O demagogo se coloca numa posição tal de forma que seus comportamentos tenham como função o domínio das pessoas ao seu redor. Aqui o comportamento tanto pode ser simples como composto, sendo que a função é simples: dominar.
Esse domínio nem sempre é assim tão evidente, algumas vezes, para quem olha de fora uma situação o dominador pode parecer o dominado. É o caso daquele homem forte, rude, que está ao lado de uma mulher pequena, franzina, que é um anjo, no entanto, essa anjinha, com sua candura domina e faz com que o homem forte e rude sirva a seus propósitos. O seu jeito de ser cumpre uma série de comportamentos que levam o marido a servi-la. A falta de conhecimento de quem vê de fora e até mesmo do marido faz dele refém (função) dos comportamentos da esposa.
Nos dias atuais estão acontecendo uma série de manifestações Brasil afora, movimentos estimulados sabe-se por quem e com qual objetivo. Centenas de pessoas são convidadas via redes sociais para reunirem-se e lutar por objetivos que em muitos casos pouco conhecem. A falta de consciência política, econômica, social, faz com que uma grande massa se torne a prova de que o discurso demagógico de domínio funciona. Demagogia neste caso é o Comportamento & Função na prática social, mas a questão fundamental que fica é: “que função cumpre esse comportamento de revolta?”
Quando esta palavra surgiu, na Grécia Antiga, significava os “defensores da democracia”, que eram os demagogos. Ao longo do tempo, por causa do uso que foi feito da ferramenta de condução do povo, demagogia é tomada hoje em sentido pejorativo. Na prática a demagogia pode ser vista quando alguém se coloca diante dos outros como alguém pobre, necessitado, tendo em vista receber favores. O mesmo pode acontecer de alguém que enaltece a si próprio com o intuito de obter vantagens. Isso lembra muitos relacionamentos, onde um dos dois se coloca numa posição tal que visa obter vantagens sobre o outro. Um dos casos mais comuns são de pessoas que percebem que quando estão doentes têm atenção. Ao perceberem que o carinho virá se estiverem doentes, ao menos parecerem doentes, pronto a cada tanto estão doentes, padecem de algum mal.
Esse comportamento com um objetivo ou vários objetivos é conhecido em Filosofia Clínica por Comportamento & Função. O comportamento pode ser simples, a pessoa diz para a mãe que sua cabeça dói para que esta fique por perto. O comportamento também pode ser composto, como falar menos, ficar quieto num canto, começar a tossir, até que peça pela atenção e obtenha os cuidados da mãe. O demagogo se coloca numa posição tal de forma que seus comportamentos tenham como função o domínio das pessoas ao seu redor. Aqui o comportamento tanto pode ser simples como composto, sendo que a função é simples: dominar.
Esse domínio nem sempre é assim tão evidente, algumas vezes, para quem olha de fora uma situação o dominador pode parecer o dominado. É o caso daquele homem forte, rude, que está ao lado de uma mulher pequena, franzina, que é um anjo, no entanto, essa anjinha, com sua candura domina e faz com que o homem forte e rude sirva a seus propósitos. O seu jeito de ser cumpre uma série de comportamentos que levam o marido a servi-la. A falta de conhecimento de quem vê de fora e até mesmo do marido faz dele refém (função) dos comportamentos da esposa.
Nos dias atuais estão acontecendo uma série de manifestações Brasil afora, movimentos estimulados sabe-se por quem e com qual objetivo. Centenas de pessoas são convidadas via redes sociais para reunirem-se e lutar por objetivos que em muitos casos pouco conhecem. A falta de consciência política, econômica, social, faz com que uma grande massa se torne a prova de que o discurso demagógico de domínio funciona. Demagogia neste caso é o Comportamento & Função na prática social, mas a questão fundamental que fica é: “que função cumpre esse comportamento de revolta?”
Rosemiro A. Sefstrom - Criciúma/SC - 20/06/2013
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