Queridos leitores. Ícaro é o filho de Dédalo, um artesão famoso, patrono dos técnicos na Grécia Antiga. Dédalo colocou em seu filho Ícaro asas feitas de cera de abelhas e penas de gaivotas. O motivo? Para que eles, Dédalo e Ícaro, pai e filho, pudessem fugir da Ilha de Creta. Queriam escapar do labirinto onde estava o Minotauro, aquele metade homem e metade touro, e que se alimentava de carne de jovens atenienses.
Ao colocar as asas em seu filho Ícaro, aconselhou: “Filho, voe moderadamente. Não voe alto se não o sol derreterá a cera e você cairá. Não voe muito baixo se não as ondas do mar o apanharão ou então a umidade pesará suas penas e você não chegará ao destino”.
E os dois foram. Dédalo voou moderadamente e chegou ao destino, mas viu seu filho Ícaro em êxtase, deslumbrado com a invenção e quanto mais alto voava e se exibia, mais a cera derretia. Até que a cera derreteu totalmente e Ícaro caiu no mar.
Com essa estória, que faz parte da mitologia grega, minha intenção é instigar seu raciocínio perguntando: por que se fala mais de Ícaro do que de Dédalo? Por que se fala tanto da queda e pouco se fala do sucesso de Dédalo que voou moderadamente e chegou são e salvo ao seu destino?
É possível que alguns pensem que algumas pessoas são advertidas pelos mais velhos ou por profissionais experientes a seguirem sua jornada mais devagar, sem se deslumbrar. Será que há necessidade de voar tão alto?
Penso que um grande número de pessoas, principalmente aquelas que estão na corrida do ouro, provavelmente estão se afastando tanto da sua essência, da sua estrutura do pensamento, que dificilmente acharão sozinhas o caminho de volta.
Às vezes me pego correndo, voando veloz e alto e me pergunto: correr tanto e tão alto para que, para chegar aonde?
Isso é assim para mim hoje.
Ao colocar as asas em seu filho Ícaro, aconselhou: “Filho, voe moderadamente. Não voe alto se não o sol derreterá a cera e você cairá. Não voe muito baixo se não as ondas do mar o apanharão ou então a umidade pesará suas penas e você não chegará ao destino”.
E os dois foram. Dédalo voou moderadamente e chegou ao destino, mas viu seu filho Ícaro em êxtase, deslumbrado com a invenção e quanto mais alto voava e se exibia, mais a cera derretia. Até que a cera derreteu totalmente e Ícaro caiu no mar.
Com essa estória, que faz parte da mitologia grega, minha intenção é instigar seu raciocínio perguntando: por que se fala mais de Ícaro do que de Dédalo? Por que se fala tanto da queda e pouco se fala do sucesso de Dédalo que voou moderadamente e chegou são e salvo ao seu destino?
É possível que alguns pensem que algumas pessoas são advertidas pelos mais velhos ou por profissionais experientes a seguirem sua jornada mais devagar, sem se deslumbrar. Será que há necessidade de voar tão alto?
Penso que um grande número de pessoas, principalmente aquelas que estão na corrida do ouro, provavelmente estão se afastando tanto da sua essência, da sua estrutura do pensamento, que dificilmente acharão sozinhas o caminho de volta.
Às vezes me pego correndo, voando veloz e alto e me pergunto: correr tanto e tão alto para que, para chegar aonde?
Isso é assim para mim hoje.
Por Beto Colombo - Criciúma/SC - 21/06/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário