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O objetivo deste blog é discutir idéias, expor pontos de vista. Perguntar mais do que responder, expressar mais do que reprimir, juntar mais do que espalhar. Se não conseguir contribuir, pelo menos provocar.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

DILEMA DE UM NOVO GESTOR

Transcrição do comentário de Max gehringer para a rádio CBN, do dia 02/07/2013:
 
Um ouvinte escreve: "Fui contratado por uma grande empresa para uma função gerencial. Assumi faz um mês e cheguei à conclusão de que meus subordinados não são muito eficientes, nem muito preocupados em melhorar o desempenho. Estou pensando em trazer três colegas de minha ex-empresa para trabalhar comigo. Tenho inteira confiança neles e sei que eles poderiam contribuir muito para que eu me firmasse neste cargo. Se fizer isso, terei que dispensar três dos atuais subordinados, aqueles que considero os piores, em trabalho e em atitude. O meu receio é de que essas demissões possam causar um mal estar naqueles que ficarão e não tenho como avaliar o impacto dessa reação. O que você faria em meu lugar?"

Eu não traria os três colegas. Pelo menos, não após apenas um mês. Posso estar enganado, e me perdoe se eu estiver, mas uma decisão como essa que você está pensando em tomar é típica de um gerente que não está confiando muito em si mesmo. E mesmo que não seja esse o seu caso, considero prematuro você sair fuzilando subordinados sem antes ter dado a eles oportunidades suficientes. Minha sugestão:

Primeiro: uma conversa individual para você explicar o seu estilo e esclarecer o que espera de cada um.

Segundo: metas individuais quantificáveis e possíveis de serem atingidas, para que você possa de fato avaliar se o que você solicitou foi atendido ou não.

Terceiro: outra conversa individual com os que ficarem abaixo do desejado, para que eles lhe digam o que precisam para alcançar os demais em velocidade e qualidade.

Quarto: uma terceira conversa com os que ficarem dois meses abaixo dos objetivos. Depois de 90 dias de avaliação e acompanhamento individual, você poderá tomar uma medida drástica, se for o caso. Tomá-la agora seria, em minha opinião, uma demonstração de imaturidade gerencial.


Max Gehringer, para CBN - 07/07/2013.

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