Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/07/2013: "Acredite se quiser", uma ouvinte escreve, "fui eliminada de um processo de seleção porque postei em meu Facebook que estava participando desse processo. Quem me disse isso, de modo confidencial, foi uma colega minha que trabalha na empresa. Você teria uma explicação para esse fato?"
Sim. Antes das redes sociais, as empresas ligavam para profissionais que haviam trabalhado com um candidato para conseguir informações sobre ele. Nessa conversa, além das óbvias perguntas sobre resultados práticos obtidos, o representante da empresa gastava um bom tempo tentando descobrir qual era o comportamento do candidato: se ele era muito crítico, se reclamava demais, se ajudava a quem precisava, coisas assim. O advento das redes sociais permitiu que as empresas pudessem buscar muitas dessas informações diretamente na fonte, através das palavras dos próprios candidatos.
Não sei exatamente o que a nossa ouvinte postou, mas há empresas que são refratárias a que seus funcionários usem as redes sociais para contar coisas que se passam dentro da empresa. Logo, a decisão é a de não contratar quem já faz algo assim.
Não estou dizendo que empresas estão certas ou erradas, ao agir dessa forma. Mas, da mesma maneira que a manifestação nas redes sociais é livre, também é verdade que cada empresa pode estabelecer seus próprios critérios para selecionar candidatos. E um deles é o de bisbilhotar as redes sociais nas quais um candidato pode revelar muitas coisas que não diria em uma entrevista.
Max Gehringer, para CBN - 17/07/2013.
Sim. Antes das redes sociais, as empresas ligavam para profissionais que haviam trabalhado com um candidato para conseguir informações sobre ele. Nessa conversa, além das óbvias perguntas sobre resultados práticos obtidos, o representante da empresa gastava um bom tempo tentando descobrir qual era o comportamento do candidato: se ele era muito crítico, se reclamava demais, se ajudava a quem precisava, coisas assim. O advento das redes sociais permitiu que as empresas pudessem buscar muitas dessas informações diretamente na fonte, através das palavras dos próprios candidatos.
Não sei exatamente o que a nossa ouvinte postou, mas há empresas que são refratárias a que seus funcionários usem as redes sociais para contar coisas que se passam dentro da empresa. Logo, a decisão é a de não contratar quem já faz algo assim.
Não estou dizendo que empresas estão certas ou erradas, ao agir dessa forma. Mas, da mesma maneira que a manifestação nas redes sociais é livre, também é verdade que cada empresa pode estabelecer seus próprios critérios para selecionar candidatos. E um deles é o de bisbilhotar as redes sociais nas quais um candidato pode revelar muitas coisas que não diria em uma entrevista.
Max Gehringer, para CBN - 17/07/2013.
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